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No CNU 1, em 2024, as mulheres foram maioria nas inscrições (56%) e presença significativa na prova (54%), mas apenas 37% das aprovações finais.
A ministra da gestão, Esther Dweck, explicou na coletiva de lançamento do CNU 2025 que a medida de equiparação busca corrigir uma distorção observada na primeira edição do concurso unificado.
“É uma forma de mitigar desigualdades estruturais que dificultam o acesso das mulheres, especialmente aquelas com dupla ou tripla jornada”, declarou a ministra. A novidade da edição de 2025 do chamado Enem dos Concursos garante a equiparação entre o número de mulheres e homens classificados para a segunda fase em cada cargo e modalidade da seleção.
O mecanismo para efetivar a equidade de gênero estabelece que quando o percentual de mulheres aprovadas na prova objetiva for inferior a 50%, candidatas adicionais são convocadas até que se alcance a paridade, ou seja, a equivalência no número de mulheres convocadas em relação ao número de homens. A condição imposta é que elas tenham alcançado o número mínimo de acertos, previsto no edital de abertura do processo seletivo. Sem a adoção desta medida afirmativa de equidade de gênero, o MGI aponta os percentuais de classificadas para a segunda fase do certame, se considerado o gênero, seria de 50,6% de homens e 49,4% de mulheres no total. Na prática, com a medida, mais mulheres foram chamadas para equilibrar o número de homens e mulheres fazendo a prova discursiva em cada cargo e em cada modalidade.
